Rei do Brasil e do ‘quase’, Taj, aos 33, diz não ligar mais para título mundial
'Só penso em surfar com os garotos', diz o surfista australiano, há 15 temporadas na elite e três vezes campeão da etapa brasileira do circuito
Quando, aos 17 anos, com a vaga na mão, preferiu adiar a entrada do Circuito Mundial por se achar muito novo, Taj Burrow
não tinha medo ou falsa modéstia. Nos anos seguintes, o australiano foi
um dos poucos surfistas que se mantiveram no top 10, brigando pelo
título da temporada até a reta final. Uma pedra no sapato dos que
levaram a taça. Mas nunca agarrou a sua. Esbarrou em três surfistas que
dominaram o Circuito Mundial nas últimas duas décadas: Kelly Slater (11
títulos), Andy Irons (três) e Mick Fanning (dois). Taj não lamenta. E,
aos 33 anos (faz 34 em junho), diz não ligar para a corrida pelo caneco.
Dono de três títulos da etapa brasileira e vice-líder do ranking, ele,
como aquele adolescente nos anos 90, quer aprender.
O surfista que se tornou uma referência em aéreos diz estar aprendendo com os mais novos. Gabriel Medina, brasileiro sensação do Circuito Mundial, virou uma inspiração. No ano passado, o paulista, assim como Taj em 1997, se classificou à elite aos 17 anos - recorde no surfe. Venceu duas das cinco primeiras etapas que disputou.
- É uma época emocionante de estar no circuito. Estou muito confiante este ano, mas não penso no título mundial. Só penso em surfar meu melhor e em surfar com os garotos. Eles estão surfando incrivelmente bem, são os melhores nos aéreos. Fico muito animado ao vê-los surfar. E muito feliz de estar convivendo com eles - conta o australiano, que promove um campeonato da categoria júnior em seu país.
O discurso modesto contrasta com os números. São 15 temporadas na elite, a primeira delas com direito ao título de Calouro do Ano. Foi vice mundial duas vezes e ganhou a etapa brasileira em 1999 e em 2002, no Rio de Janeiro, e em 2004, em Santa Catarina.
Os dois traçaram batalhas polêmicas recentes. No Rio Pro do ano passado, o brasileiro derrotou o australiano na final, na Barra da Tijuca. Na etapa de abertura deste ano, na Gold Coast, Taj venceu em casa. As duas baterias foram cercadas de reclamações sobre notas.
- Não sei se chega a ser uma grande rivalidade entre a gente, mas é sempre um duelo muito duro. Tivemos boas baterias. Toda vez é muito apertado, é bom. Ele é muito inteligente, sempre está com fome de vitória.
O surfista que se tornou uma referência em aéreos diz estar aprendendo com os mais novos. Gabriel Medina, brasileiro sensação do Circuito Mundial, virou uma inspiração. No ano passado, o paulista, assim como Taj em 1997, se classificou à elite aos 17 anos - recorde no surfe. Venceu duas das cinco primeiras etapas que disputou.
Taj Burrow vence na primeira fase do Rio Pro (Foto: Billabong)
- É uma época emocionante de estar no circuito. Estou muito confiante este ano, mas não penso no título mundial. Só penso em surfar meu melhor e em surfar com os garotos. Eles estão surfando incrivelmente bem, são os melhores nos aéreos. Fico muito animado ao vê-los surfar. E muito feliz de estar convivendo com eles - conta o australiano, que promove um campeonato da categoria júnior em seu país.
O discurso modesto contrasta com os números. São 15 temporadas na elite, a primeira delas com direito ao título de Calouro do Ano. Foi vice mundial duas vezes e ganhou a etapa brasileira em 1999 e em 2002, no Rio de Janeiro, e em 2004, em Santa Catarina.
Taj diz não pensar no título (Foto: Billabong)
Antes de a etapa carioca começar, na quarta-feira, estava em terceiro
do ranking, empatado com Mick Fanning e atrás de Adriano de Souza, o
Mineirinho, e do então líder, Kelly Slater. O americano perdeu a
liderança, e Taj se vê de novo no pé do brasileiro, agora na ponta.Os dois traçaram batalhas polêmicas recentes. No Rio Pro do ano passado, o brasileiro derrotou o australiano na final, na Barra da Tijuca. Na etapa de abertura deste ano, na Gold Coast, Taj venceu em casa. As duas baterias foram cercadas de reclamações sobre notas.
- Não sei se chega a ser uma grande rivalidade entre a gente, mas é sempre um duelo muito duro. Tivemos boas baterias. Toda vez é muito apertado, é bom. Ele é muito inteligente, sempre está com fome de vitória.

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