Como já é tradição no Surfe Profissional do Rio de Janeiro, a temporada começa no norte do estado. Bem, mas em 2011 essa tradição foi quebrada. A previsão era da realização das quatro etapas, mas problemas burocráticos e outros políticos nos municípios levaram ao cancelamento das mesmas por não haver garantia para a realização.
A primeira prova prevista seria no Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes. O processo estava em andamento, mas o prazo curto entre o início do ano e o evento, reduzido por problemas burocráticos e exigências da prefeitura no processo não garantiam segurança na transferência da cota de patrocínio, o que levou os organizadores a cancelarem a prova.
Já em Quissamã e São João da Barra os eventos estavam confirmados, mas uma questão política entre as prefeituras e câmara dos vereadores inviabilizou o andamento do processo, com cortes substanciais nos projetos para o verão.
“São João da Barra deve realizar um evento para amadores para não deixar de ter o surfe na programação. Já o evento profissional estaremos negociando para julho. Mas só confirmaremos com as garantias necessárias”, disse o organizador Pedro Falcão, que completou: “ A maior perda foi Quissamã que carrega uma tradição de dez anos no roteiro dos surfistas do Rio”.
Última etapa prevista, a prova em Macaé que seria do Circuito Brasileiro, com R$ 50 mil de prêmio estava ainda em negociação e pelo curto prazo para a realização de um evento mais caro, as partes resolveram em comum acordo tentar realizá-lo em julho, quando é comemorado o aniversário da cidade.
“Macaé quer entrar no roteiro do surfe profissional com o pé direito. Vamos fazer as coisas com calma”, afirmou Pedro Falcão.
Os surfistas que fizeram sua inscrição terão o valor depositado em conta corrente no prazo máximo de uma semana. “Pedimos desculpa pelo ocorrido. Vamos buscar garantia mais sólida evitando esse desgaste desnecessário”, afirmou Abílio Fernandes, presidente da Feserj.
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