O transporte é apelidado pelos motoristas de “prancha” e serve para dar carona, levar objetos recuperados dos destroços das casas, mas, principalmente, para transpor a água e o lamaçal na cidade. É comum ver muitas pessoas sobre esse tipo de carro, que fica mais leve do que um carro comum, por não ter a lataria habitual na estrutura.
Desde terça-feira (11), as chuvas na Região Serrana do Rio devastaram também os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro, causando muita destruição e a morte de mais de 500 pessoas.
Maior tragédia do país
Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Em SP, durante o primeiro trimestte de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes.
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